A Formação Durupinar, uma estrutura geológica de 163 metros de comprimento composta por limonita – um minério de ferro – está situada a cerca de 35km ao sul do pico do Monte Ararat, na Turquia, próximo à fronteira com o Irã, no distrito de Do?ubayaz?t, em A?r?. As dimensões são muito semelhantes às da arca mencionada na Bíblia.

Um porta-voz do Noah’s Ark Scans informou ao “The Sun” que acredita que a verdade será descoberta nos próximos anos e já revelou seus planos de escavação.

Ainda não se iniciaram as operações no que eles se referem como “local do barco”, pois ainda há dezenas de pesquisas geofísicas, perfurações de núcleo e um planejamento cuidadoso a serem realizados.

“O local fica num fluxo de terra ativo com invernos rigorosos, então proteger a área é nossa principal prioridade”, declarou o principal pesquisador do projeto, Andrew Jones. “Nos próximos anos, nossos parceiros universitários turcos conduzirão testes não destrutivos, como amostragem de solo, varreduras de radar e outros métodos para determinar se as estruturas que detectamos são realmente artificiais ou simplesmente formações naturais. Somente depois de reunirmos evidências suficientes e termos um plano de preservação adequado em vigor, consideraremos a escavação”, acrescentou ele. 

Já foram obtidos diversos resultados positivos de testes na terra pela equipe, o que intensificou a empolgação para o começo das atividades de escavação. No entanto, essas atividades serão lentas devido ao tamanho da área abrangida.

No ano passado, o geólogo turco Memet Salih Bayraktutan recolheu 22 amostras de solo tanto de dentro quanto de fora do “formato do barco”. Estas foram enviadas para análise na Universidade Ataturk, localizada em Erzurum, Turquia, retornando com resultados que geraram otimismo.

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As conclusões principais indicaram que o pH dentro da estrutura suspeita da arca era mais baixo, além de apresentar uma concentração mais elevada de matéria orgânica. Foi também observada uma maior quantidade de potássio internamente, em comparação com o exterior.

“Essas mudanças são consistentes com madeira podre”, informou um integrante da equipe de pesquisa. 

A equipe de pesquisa chegou a outra conclusão importante: no outono, a grama interna realmente se torna mais clara e amarela.

Os resultados levaram-nos a crer que a estrutura é uma antiga construção humana, ao invés de uma transformação ecológica na paisagem ao longo do tempo.

A equipe do projeto está procurando abrir um vão e usar uma câmera para ver o interior sem danificar o local. 

“Também planejamos coletar amostras de núcleo de toda a formação, o que deve nos ajudar a confirmar se os ângulos retos e os padrões geométricos que vemos nas varreduras são estruturas feitas pelo homem ou apenas formações naturais”, declarou Jones. “Até agora, nossos resultados apoiam nossas teorias. Os testes de solo sugerem que esta formação não é simplesmente parte do fluxo de lama ao redor, é um objeto distinto”, celebrou ele. 

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