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quarta-feira, 9 de abril de 2025
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EUA e líderes globais condenam as deportações de uigures da Tailândia para a China

Rubio pediu às autoridades chinesas para que " forneçam acesso total para verificar o bem-estar dos uigures devolvidos regularmente ".

Publicada em 03/03/2025 às 10:03h - 13 visualizações

por Epoch Times


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A deportação de dezenas de uigures para a China pela Tailândia gerou alarme em Washington, com o Departamento de Estado e os legisladores levantando a preocupação de que os uigures enfrentem possível perseguição e tortura.

O grupo de 40 uigures que estava detido em Bangcoc há mais de uma década foi enviado de volta ao seu país de origem em 27 de fevereiro.

No mesmo dia, o Departamento de Estado condenou a decisão da Tailândia.

“Condenamos veementemente o retorno forçado pela Tailândia de pelo menos 40 uigures à China, onde eles não têm direito ao devido processo legal e onde os uigures enfrentaram perseguição, trabalho forçado e tortura”, declarou o Secretário de Estado americano, Marco Rubio, em um comunicado.

“A China, sob a direção e o controle do Partido Comunista Chinês, cometeu genocídio e crimes contra a humanidade atingindo predominantemente uigures muçulmanos e outros membros de grupos étnicos e religiosos minoritários em Xinjiang.”

Rubio relatou que os Estados Unidos pediram às autoridades chinesas para que “forneçam acesso total para verificar o bem-estar dos uigures que retornaram regularmente”.

“O governo tailandês deve insistir e verificar continuamente para que as autoridades chinesas protejam os direitos humanos dos uigures”, orientou ele.

O Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, qualificou na quinta-feira (27) que a deportação é “uma clara violação das leis e padrões internacionais de direitos humanos”.

“Meu escritório pediu, repetidamente, às autoridades tailandesas que respeitassem suas obrigações sob a lei internacional em relação a esses indivíduos que precisam de proteção internacional”, relembrou. “É profundamente lamentável que eles tenham sido devolvidos à força”.

Ele pediu às autoridades chinesas para que revelassem seu paradeiro.

O Reino Unido comunicou que “discorda veementemente” da decisão da Tailândia, enquanto a União Europeia externou que “lamenta profundamente” as deportações.

Após a meia-noite de quarta-feira (26), caminhões com janelas cobertas deixaram o centro de imigração de Bangkok em direção ao aeroporto. A embaixada chinesa anunciou que os homens uigures foram enviados para Xinjiang em um voo fretado.

Em uma carta de janeiro, escrita no idioma uigur, os uigures detidos pediram ajuda à comunidade internacional.

“Se formos enviados de volta à China, não apenas enfrentaremos a prisão, mas também correremos o risco de implicar nossas famílias e amigos, que também poderão ser presos.”

Eles disseram que 43 deles, presos no Centro de Detenção de Imigração de Suan Phlu, foram solicitados a assinar um consentimento em 8 de janeiro para sua “repatriação voluntária para a China” e, depois de se recusarem, as autoridades do centro de detenção tiraram fotos de cada um deles.

As autoridades tailandesas deram sinais conflitantes sobre o assunto, afirmando um mês antes que não planejavam deportar os uigures.

O vice-primeiro-ministro da Tailândia, Phumtham Wechayachai, confirmou a deportação na última quinta-feira (27) e argumentou que ela havia sido feita de acordo com os padrões internacionais.

O Ministério das Relações Exteriores da China alegou que a repatriação tinha o objetivo de combater o “contrabando de pessoas”.

Julie Millsap, ativista da campanha No Business With Genocide, apontou que o regime estava tentando justificar suas ações.

“Como esses homens uigures indicaram o desejo de serem reassentados em segurança, essas mentiras do regime chinês não surpreendem, mas são desprezíveis e devem ser recebidas com a mais forte condenação da comunidade internacional”, defendeu Millsap ao The Epoch Times.

Os deputados americanos John Moolenaar, do Partido Republicano por Michigan, e Raja Krishnamoorthi, do Partido Democrata por Illinois, respectivamente presidente e membro do Comitê Seleto da Câmara dos Deputados sobre o Partido Comunista Chinês, haviam dado o alarme sobre os planos de deportação da Tailândia dois dias antes.

Na quinta-feira (27), eles chamaram a decisão da Tailândia de “vergonhosa e desumana”.

“A Tailândia condenou esses indivíduos a trabalhos forçados, prisão, tortura e coisas piores — apesar do fato de haver países dispostos a recebê-los de braços abertos. Esse é um comportamento inaceitável para qualquer membro da comunidade internacional — muito menos para um aliado do tratado dos EUA”, ambos expressaram em um comunicado.

“As autoridades tailandesas cúmplices ou ativas nessa decisão devem ser responsabilizadas por meio de ações concretas, sendo que as sanções continuam sendo uma opção. O mundo não pode desviar o olhar do genocídio que está acontecendo diante de nossos olhos em Xinjiang — ou daqueles que o permitem.”

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