Na edição de 17 de novembro de 2024, a colunista Mary Anastasia O’Grady do Wall Street Journal publicou um artigo contundente intitulado “O declínio do Brasil e da América Latina – A democracia e a política econômica sólida estão em declínio, e Lula está liderando o caminho”.
O texto aborda os desafios enfrentados pela região, destacando o Brasil como exemplo de deterioração democrática e econômica, em um cenário onde decisões políticas agravam os problemas estruturais.
O artigo critica a condução econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a perda de confiança em políticas de mercado e a ascensão de uma agenda intervencionista.
O’Grady menciona a dependência de subsídios e a deterioração institucional que contribuem para o enfraquecimento da democracia na América Latina.
Além disso, a crescente influência de países como a China na região é apontada como um fator que amplifica a instabilidade.
Outro ponto central do texto é a conexão entre as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e a crise brasileira.
O’Grady argumenta que o Brasil está enterrando sua credibilidade institucional e econômica, sendo incapaz de reagir a abusos de poder e políticas que prejudicam o setor produtivo.
A repercussão da análise foi imediata nas redes sociais, com figuras públicas como a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel destacando o trecho:
“E com a ajuda do atual STF, o Brasil se enterra ainda mais na vala da história. E o mundo já entendeu nossa realidade.”
O comentário reflete uma percepção crescente de que o Brasil enfrenta um colapso de credibilidade internacional.
O artigo do Wall Street Journal reafirma a importância de reformas urgentes e da busca por soluções que resgatem a democracia e promovam estabilidade econômica.
A análise também destaca que a crise não se limita ao Brasil, mas afeta toda a América Latina, com governos cada vez mais centralizadores e instituições fragilizadas.
Com o olhar do mundo voltado para a região, o texto de Mary Anastasia O’Grady serve como um alerta para a necessidade de mudanças estruturais que possam reverter a trajetória de declínio.