Todos os olhos estão atualmente voltados para o Mar da China Meridional, onde colisões entre navios chineses e filipinos perto do disputado Sabina Shoal aumentaram as tensões entre os dois países. Ambos os lados culpam um ao outro por um incidente ocorrido em 19 de agosto de 2024, quando a Guarda Costeira chinesa abalroou um navio da Guarda Costeira filipina, resultando em danos a pelo menos duas embarcações filipinas. A China acusou as Filipinas de causarem deliberadamente a colisão, enquanto as Filipinas alegaram que seus barcos estavam manobrando para evitar ações agressivas de navios chineses. Ninguém ficou ferido.
Mais recentemente, em 25 de agosto, as Filipinas acusam a China de bater um navio de seu departamento de pesca e disparar canhões de água. A embarcação foi abordada por oito navios chineses, incluindo um barco de guerra da Marinha do Exército de Libertação Popular. Em resposta às acusações, a China afirmou que o navio filipino "se recusou a aceitar o controle" de uma unidade da Guarda Costeira Chinesa e "colidiu deliberadamente" com ele. No dia seguinte, a China supostamente enviou 40 navios, incluindo três de guerra da Marinha, para bloquear duas embarcações da Guarda Costeira Filipina, alegando que eles "invadiram" as águas perto de Sabina Shoal.
Especialistas dizem que Sabina Shaol está rapidamente se tornando um terceiro ponto de confronto onde essas colisões podem facilmente se transformar em um conflito total com consequências devastadoras. No início deste ano, o presidente das Filipinas descreveu a conduta da China na região como muito próxima de um "ato de guerra".