Andy Stone, diretor de comunicações da Meta, disse ao jornal Daily Mail que não tinha conhecimento de nenhuma "equipe SWAT" e sugeriu que a referência poderia estar relacionada ao Centro de Operações Eleitorais da empresa, uma equipe que combate a desinformação relacionada às eleições.
O Centro de Operações Eleitorais foi criado em fevereiro e trabalha para limitar a disseminação de conteúdo político nas plataformas da Meta, respondendo ao feedback de usuários que preferem ver menos conteúdo político.
Em um momento particularmente revelador no vídeo, Gyawali foi questionado se a Meta poderia influenciar as eleições, ao que ele respondeu "Sim" e assentiu quando questionado se Zuckerberg apoia o uso desse poder para ajudar os democratas. "Sim... 100%", respondeu Gyawali confiante.
As revelações surgem apenas dois meses após Zuckerberg admitir que o Facebook censurou "desinformação sobre COVID" sob pressão do governo Biden.
Em uma carta enviada ao Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes em agosto, Zuckerberg confessou que a Casa Branca estava errada ao exigir a remoção de determinados conteúdos e prometeu que a Meta resistirá a futuras tentativas de censura.
A carta também revelou que a Meta havia "rebaixado" histórias sobre o laptop de Hunter Biden e enfrentou contínua pressão do governo Biden para censurar conteúdo relacionado à COVID, incluindo humor e sátiras.
O jornal Daily Mail tentou entrar em contato com Gyawali para comentários, mas seus perfis no LinkedIn e no Facebook foram desativados.
A Meta ainda não emitiu uma declaração formal sobre o vídeo, que levanta mais questões sobre o papel da plataforma na moderação do discurso político às vésperas das eleições de 2024.
Assista ao vídeo do engenheiro da Meta gravado com uma câmera escondida: