Segundo a Organização das Nações Unidas, um funcionário da UNRWA (Agência da ONU para Assistência aos Refugiados da Palestina), Fateh al-Sharif, foi morto em um ataque israelense no Líbano. Israel o acusou de ser um líder do Hamas na região.
O Exército israelense anunciou a eliminação de Sharif, que estava sob investigação por suas atividades terroristas no Líbano e em licença administrativa desde março. O ataque que resultou em sua morte também vitimou sua família, incluindo esposa e filhos, em um campo de refugiados palestinos no Tiro, no sul do Líbano. A UNRWA confirmou que Sharif era diretor de uma escola secundária administrada pela agência e, anteriormente, havia sido suspenso por três meses devido a denúncias de envolvimento em “atividades suspeitas” que violaram as normas da organização.
Essas revelações suscitaram críticas em relação à atuação da ONU, especialmente após o governo israelense ter acusado funcionários da UNRWA de estarem envolvidos em atividades terroristas. A controvérsia em torno da agência levou vários países, incluindo o Reino Unido, a suspenderem o financiamento à UNRWA no passado, embora os pagamentos tenham sido reestabelecidos sob o novo governo esquerdista-trabalhista britânico.
A situação traz à tona questionamentos sobre a eficácia e a integridade das operações da ONU na região, com muitos críticos alegando que a agência tem sido utilizada como uma plataforma para promover a ideologia terrorista do Hamas. Durante uma palestra em Israel, relatos sugerem que o Hamas se beneficia da estrutura da UNRWA, promovendo a doutrinação de crianças para se tornarem militantes.
Com o primeiro aniversário do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de mais de 1.200 israelenses, a análise do papel da ONU e de suas agências no conflito se torna ainda mais urgente. À medida que os desdobramentos se intensificam, as questões sobre responsabilidade e transparência nas operações da ONU permanecem em evidência, mostrando que tal agência não serve para porcaria nenhuma.