A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, convocou a população para um protesto no dia 28 contra a ditadura de Nicolás Maduro. Ela pediu a todos que reivindicassem a “liberdade” do país.
Em uma publicação nas redes sociais no sábado 14, María destacou as três principais metas da manifestação: o reconhecimento de Edmundo González como presidente eleito, a aceitação da derrota por Nicolás Maduro e o fim dos crimes do regime chavista contra a humanidade.
Enquanto María Corina convoca protesto na Venezuela, González se refugia na Espanha
Edmundo González Urrutia, que foi candidato nas eleições presidenciais de 28 de julho contra Maduro, deixou a Venezuela no dia 7, rumo à Espanha, onde solicitou asilo político. Depois da sua partida, María Corina organizou uma marcha em Madri, no último dia 10.
A Venezuela enfrenta uma crise política, com ampla contestação dos resultados eleitorais pela oposição a Maduro e também pela comunidade internacional.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou a vitória de Maduro, com validação do Supremo Tribunal de Justiça, mesmo sem apresentação das atas eleitorais. Os dois órgãos estão sob o comando do regime chavista.
Mais de 40 países membros da ONU exigem que as atas de votação sejam divulgadas pelo CNE, mas este se recursa a apresentar os documentos. A eleição na Venezuela, de 28 de julho, utilizou urna eletrônica.