Ryan Wesley Routh, de 58 anos, identificado como autor do segundo atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi preso neste domingo (15/09). Routh, que em 2020 doou para a campanha presidencial de Joe Biden e ex-voluntário de comitê eleitoral do Partido Democrata onde é registrado, efetuou disparos nas proximidades do Trump International Golf Club, na Flórida, onde Trump jogava golfe.

Segundo informações divulgadas pela Fox News, Routh fez uma doação de US$ 74,40 para a campanha de Biden entre janeiro e março de 2020, utilizando a plataforma ActBlue, que é usada pelo Partido Democrata para arrecadação de fundos. Documentos da Comissão Federal Eleitoral mostram que Routh contribuiu com quantias entre US$ 1 e US$ 19. Na época, ele estava desempregado e morava no Havaí.

O ataque aconteceu na tarde de domingo, quando Routh, armado com um fuzil AK-47, conseguiu se aproximar de uma cerca de arame nas proximidades do clube de golfe, a cerca de 300 a 500 metros de distância de Trump. O Serviço Secreto norte-americano reagiu rapidamente, abrindo fogo contra o suspeito. Não houve feridos no incidente.

De acordo com o xerife do Condado de Martin, William D. Snyder, o autor do novo atentado se manteve "relativamente calmo" durante a prisão. Além do fuzil, Routh também portava uma câmera GoPro no momento do ataque.

A segurança de Trump, que estava reduzida no momento do atentado, foi elogiada pelo xerife do Condado de Palm Beach, Ric Bradshaw. Ele afirmou que, se Trump ainda fosse presidente, o número de agentes de proteção seria muito maior. No entanto, ressaltou que o Serviço Secreto atuou de forma eficaz, apesar das limitações impostas pela atual situação. O FBI investiga o caso como um possível atentado contra o ex-presidente.

“Eles fizeram o que deveriam fazer, apesar das restrições de segurança impostas pela situação”, declarou Bradshaw, destacando o trabalho do Serviço Secreto.