A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, fez nesta última quinta-feira, 23, diversas críticas ao ex-presidente Donald Trump.
Em seu discurso de aceitação à nomeação da sigla para concorrer ao lugar do atual presidente, Joe Biden, Kamala disse que trabalhará, principalmente, para desaprovar as pautas defendidas por seu rival.
A candidata afirmou que Trump tem “intenção explícita” de libertar “extremistas violentos” que agrediram policiais no Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Ela também disse que o republicano pretende, assim, prender jornalistas, oponentes políticos e qualquer um que esteja ao lado dela, Kamala.
A vice-presidente aproveitou o palco da convenção do seu partido para relembrar, sobretudo, a condenação de Trump por fraude fiscal que envolveu a atriz pornô Stormy Daniels. Ele nega a acusação e recorre da decisão.
Kamala reforçou os ataques a Trump ao falar a questão do aborto. A candidata disse que o ex-presidente fez escolhas de juízes para a Suprema Corte dos Estados Unidos. E que essas escolhas resultaram na restrição ao abordo no país — agora cada Estado decide e legisla sobre o tema.
A democrata defendeu a liberação do aborto no pais e, assim como Biden, também promete criar meio de legalizar a prática irrestritamente em todos os Estados.
Kamala Harris disse que a Casa Branca, no seu governo, vai se comprometer com a segurança de Israel e defendeu um cessar-fogo nos confrontos na Faixa de Gaza. Propôs, também, acordos para a devolução dos reféns do Hamas.
Contrariando parte dos integrantes do seu partido, que discordam da política de apoio a Israel, Kamala se disse favorável ao direito de Israel de exercer a autodefesa, especialmente depois dos ataques do grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro do ano passado.
Sobre a questão das fronteiras, Kamala afirmou: “Trarei de volta o projeto de lei de segurança de fronteira que ele [Trump] matou”.