Desde o início dos protestos na Venezuela contra o ditador Nicolás Maduro, 1.102 manifestantes foram detidos pela polícia política do chavismo. Além disso, 23 pessoas morreram em virtude dos atos.
Os dados são da Foro Penal, uma ONG defensora dos Direitos Humanos.
Várias entidades do terceiro setor acompanham a onda de repressão de Maduro na Venezula.
O candidato da oposição à Presidência, Edmundo Gonzáles (à esq), e sua madrinha política, María Corina Machado (à dir), durante a assinatura do compromisso com o povo Venezuelano – 25/07/2024 | Foto: Divulgação/Comando Con Vzla y José Altuve
Depois de a ditadura perder o prazo para publicar as atas, e a oposição, mais a agência de notícias AFP e o Centro Carter constatarem a vitória de Edmundo González, o ex-diplomata declarou-se o presidente eleito do país.
Os Estados Unidos e países da União Europeia já reconheceram González como o novo chefe do Executivo.
Em uma carta, o oposicionista reivindicou o cargo e pediu o apoio das Forças Armadas. “Vencemos esta eleição sem qualquer discussão”, afirmou González. “Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica e democrática, com resultados irreversíveis.”
Desde a semana passada, a Venezuela vive uma onda de repressão do regime contra opositores da ditadura. Pessoas chegaram a derrubar estátuas de Hugo Chávez e exigiram que Maduro deixe o posto. A maioria dos detidos tem sido enviada ao El Helicode, uma das piores cadeias da Venezuela.