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Moraes desafia pressão dos EUA: "Se o porta-aviões não chegar ao Lago Paranoá, não vai influenciar aqui"

Ministro do STF critica impacto das plataformas digitais e denuncia avanço do "populismo digital extremista"

Publicada em 08/04/2025 às 13:26h - 18 visualizações

por Contra fatos


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Em entrevista à revista americana The New Yorker, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fez duras críticas ao funcionamento das redes sociais e seus impactos sobre as democracias. O magistrado declarou que a falta de regulamentação transformou essas plataformas em ambientes propícios à disseminação de desinformação e discurso de ódio.

“Se Goebbels estivesse vivo e tivesse acesso ao X, estaríamos condenados”, disse Moraes, ao mencionar o ministro da Propaganda da  nazista. “Os nazis teriam conquistado o mundo.”

 

A matéria, publicada nesta segunda-feira (7), será destaque na edição impressa da revista no dia 14 de abril. O perfil de Moraes examina sua trajetória jurídica, seu papel central na atuação do STF nos últimos anos e as críticas que tem recebido por sua atuação em inquéritos sensíveis, como os das “milícias digitais” e das “fake news”.

Críticas ao modelo de negócios das big techs

Moraes fez um paralelo entre as redes sociais e as Companhias das Índias do século XVII, que exploravam os recursos de colônias sem prestar contas aos países-sede.

“Não só influenciam as pessoas, como geram a maior receita publicitária do mundo, o que lhes dá a força financeira para influenciar as eleições”, afirmou. “Não querem respeitar a jurisdição de nenhum país, porque, na realidade, procuram ser imunes às nações.”

Segundo o ministro, as plataformas lucram em cima de lacunas legais e se recusam a seguir regras nacionais. Ele defendeu que as redes sociais “devem respeitar as leis dos países onde atuam”.

Moraes minimiza processo nos EUA e ironiza possível pressão

 

O ministro também comentou a ação judicial aberta contra ele por empresas ligadas ao ex-presidente Donald . A Rumble e a Trump Media, insatisfeitas com decisões do STF, acusam Moraes de violar a liberdade de expressão por ordenar a suspensão de perfis, como o de Allan dos Santos.

Moraes classificou o processo como “manobra política” e afirmou que se trata de uma ação “completamente infundada”.

“Assim como eu não posso, aqui no Brasil, emitir uma decisão que obrigue algo nos Estados Unidos, nenhum juiz lá pode declarar que a minha ordem no Brasil é inválida”, afirmou o ministro.

 

Sobre a possibilidade de pressão internacional, ironizou:

 

“Podem instaurar processos, podem pôr o Trump a falar. Se enviarem um porta-aviões, então veremos. Se o porta-aviões não chegar ao Lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil.”

STF como ator político e o desafio da “normalidade democrática”

Moraes admitiu que o STF tem assumido um papel proeminente na política, mas afirmou que isso “não é saudável para nenhuma democracia”. Ele defendeu a atuação da Corte em investigações sensíveis, mas reconheceu que o tribunal precisa retornar à sua função original.

 

“O desafio é como garantir que o tribunal volte à normalidade”, avaliou.

Ele também criticou o que chama de “novo populismo digital extremista”, movimento que, segundo Moraes, atua de forma articulada e global para minar as instituições. “É um populismo altamente estruturado e inteligente. Infelizmente, no Brasil e nos Estados Unidos, ainda não aprendemos a revidar.”

, Michelle e o futuro político da direita

 

Ao abordar o cenário político brasileiro, Moraes considerou pouco provável que o ex-presidente Jair Bolsonaro reverta sua inelegibilidade. No entanto, ponderou que ele ainda pode apoiar uma candidatura viável em 2026, como a da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ou de um dos filhos.

Nenhum deles, segundo Moraes, “tem as mesmas relações com as Forças Armadas” que Jair Bolsonaro.

Sobre o processo que investiga a tentativa de golpe de Estado — do qual é relator —, o ministro evitou declarações mais diretas, afirmando apenas que “julgará os fatos como magistrado”. No entanto, destacou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) reforça a seriedade do caso:

 

“A denúncia apresentada pela PGR enfraquece o discurso de que se trata de uma perseguição política”, disse. “A partir do parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o Ministério Público passa a encampar os fatos apresentados pelo inquérito policial.”

 também é ouvido pela revista americana

A reportagem da The New Yorker também entrevistou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se disse preocupado com o “enfraquecimento do sistema democrático” no cenário global. Lula ainda criticou o uso de satélites da empresa de  — proprietário do X — por garimpeiros ilegais na Amazônia.

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