O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o Conselho Fiscal da Eletrobras. A nomeação acontece em meio a um novo acordo que amplia o poder de influência da União na companhia, privatizada durante o governo Jair Bolsonaro. Mantega, que já havia sido cotado para a presidência da Vale no ano passado, assume agora um posto estratégico na empresa do setor elétrico.

A escolha marca mais um movimento do governo para recuperar espaço nas decisões da Eletrobras. Mesmo com menos de 50% das ações ordinárias, a União é o maior acionista individual da companhia, mas seu poder de voto segue limitado a 10%, conforme o estatuto social em vigor. O acordo recente com a empresa, no entanto, garantiu ao governo o direito a três das dez cadeiras no Conselho de Administração — antes, havia apenas uma.

Além de Mantega, também foram indicados para o Conselho de Administração os ex-integrantes de governos petistas Silas Rondeau, Maurício Tolmasquim e Nelson Hubner, todos críticos da privatização da estatal.

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