Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG), deputados federais, declararam que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), iria apreender o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Os parlamentares declararam em um vídeo postado nas redes sociais na terça-feira, 18, que solicitaram ao STF a apreensão do passaporte do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, o deputado do PL está cometendo um crime contra os interesses nacionais ao desafiar o Judiciário.

Os legisladores declararam que apresentaram uma solicitação ao STF para a apreensão do passaporte do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando crime contra os “interesses nacionais”.

Farias e Correia alegaram que, a pedido dos petistas, Moraes tinha a intenção de confiscar o passaporte de Eduardo Bolsonaro.

Pedido arquivado 

Contudo, o pedido dos deputados do PT foi arquivado por Moraes. A resolução veio nesta terça-feira, após o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, expressar sua oposição à solicitação.

Os membros do PT atribuíram a Eduardo Bolsonaro a acusação de tramar contra Moraes em colaboração com o Departamento de Estado dos EUA.

Além disso, afirmaram que o deputado do PL está nos EUA para trabalhar em uma suposta “trama golpista”. Eles também disseram que Eduardo está preparando a “fuga de seu pai”. 

A decisão de Eduardo Bolsonaro 

Nesta terça-feira, Eduardo Bolsonaro declarou que decidiu permanecer nos EUA para defender os brasileiros que, segundo ele, são vitimizados pelo STF.

Ele também afirmou ser vítima dos abusos do STF. “Da mesma forma que assumi o mandato parlamentar para representar minha nação, abdico, temporariamente, dele para seguir representando milhões de irmãos da pátria que me incubiram nessa nova missão”, afirmou. As informações são da Revista Oeste.

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