A Comissão de Direitos Humanos do Senado, sob a presidência de Damares Alves (Republicanos-DF), aprovou nesta quarta-feira, 12, um requerimento que sugere a visita a presos do 8 de janeiro por todo o Brasil.
De acordo com o documento apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), a meta é investigar os maus-tratos sofridos pelos manifestantes.
“Estima-se que aproximadamente 200 pessoas permaneçam privadas de liberdade, muitas delas em condições desumanas e com relatos de abusos e violações dos direitos humanos”, informou o parlamentar.
Durante a sessão, Damares criticou a ausência dos peritos do Mecanismo Nacional de Combate à Tortura (MNCT), vinculado ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania. De acordo com a congressista, o MNCT nunca atendeu aos apelos dos familiares dos presos. “Esse mecanismo é composto de 11 servidores, que recebem salário de mais de R$ 10 mil, mais auxílio-moradia, mais diárias e passagens, e eles têm que viajar o Brasil para apurar denúncias nos presídios”, observou Damares. “Nunca vi qualquer atuação deles nesse caso.”
No próximo domingo, dia 16, a oposição planeja uma manifestação no Rio de Janeiro, onde solicitarão anistia para os presos do dia 8 de janeiro.
Ato do ex-presidente Jair Bolsonaro tem sido divulgado por seus aliados através de vídeos nas redes sociais.
“As centenas de presos e perseguidos políticos mais do que nunca precisam de todos nós”, disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em um dos conteúdos.
As imagens também incluem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), e o pastor evangélico Silas Malafaia.
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