A defesa de Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão de 28 testemunhas em sua defesa no processo em que é denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta participação em uma trama golpista.
Entre os nomes indicados estão o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e o delegado da Polícia Federal (PF) Fábio Shor, responsável pela investigação. A estratégia da defesa busca questionar a imparcialidade de Moraes, já que, segundo os advogados de Martins, o ministro seria uma das vítimas caso a suposta tentativa de golpe tivesse sido concretizada.
Além de Moraes e Shor, Filipe Martins solicitou os depoimentos de:
A defesa de Martins segue a mesma linha adotada pelos advogados de Bolsonaro e de outros ex-auxiliares, que questionam a legalidade do processo e apontam contradições na investigação conduzida pela PF.
A inclusão de Alexandre de Moraes como testemunha pode ser parte de uma estratégia jurídica para pressioná-lo a deixar a relatoria do caso, sob a alegação de suspeição. No entanto, especialistas avaliam que a solicitação tem baixa probabilidade de sucesso, pois Moraes já rejeitou pedidos semelhantes em processos envolvendo apoiadores do ex-presidente.
Embora a defesa tenha apresentado a lista de 28 nomes, não há garantia de que todas as testemunhas serão ouvidas. O STF ainda deverá analisar o pedido e decidir quais depoimentos são relevantes para o andamento do processo.
A movimentação da defesa de Martins evidencia a estratégia de contestação das acusações e o embate jurídico que se desenha nos próximos meses dentro do Supremo Tribunal Federal.
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