A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,5% no trimestre móvel de novembro de 2024 a janeiro de 2025, registrando um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No mesmo período do ano anterior, a taxa era de 7,6%.
O cálculo da taxa de desemprego considera apenas pessoas sem trabalho que buscaram emprego ativamente nas últimas semanas antes da pesquisa. Indivíduos que desistiram de procurar emprego ou não estão disponíveis para trabalhar não são incluídos.
Pessoas que se dedicam exclusivamente aos estudos, às tarefas domésticas ou que possuem seu próprio negócio também não entram na contagem da taxa de desemprego.
O número de pessoas desempregadas foi de 7,2 milhões, um aumento de 364 mil pessoas em relação ao trimestre anterior.
O contingente de pessoas empregadas foi de 103 milhões, uma redução de 641 mil pessoas (-0,6%) em relação ao trimestre anterior. No comparativo anual, houve um crescimento de 2,4%, o equivalente a 2,37 milhões de pessoas a mais empregadas.
O nível de empregados foi de 58,2%, registrando uma redução de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
No trimestre móvel analisado, os setores que registraram maior perda de postos de trabalho foram agricultura, pecuária, pesca e aquicultura (-170 mil empregos) e administração pública, defesa, educação, saúde e serviços sociais (-469 mil empregos).
Os setores que registraram crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior foram comércio e reparação de veículos (+654 mil empregos), indústria geral (+355 mil empregos), construção (+246 mil empregos) e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (+373 mil empregos).
O número de empregados com carteira assinada foi de 39,3 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 3,6% no ano (+1,4 milhão de pessoas). O trabalho sem carteira assinada somou 13,9 milhões, com redução de 553 mil no trimestre e aumento de 3,2% no ano (+436 mil pessoas).
O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,8 milhões, sem variação significativa. O setor público registrou queda de 2,8% no trimestre e crescimento de 2,9% no ano (+352 mil pessoas).
A taxa de subutilização da força de trabalho foi de 15,5%, mantendo-se estável no trimestre.
O contingente de pessoas desalentadas foi de 3,2 milhões, registrando um aumento de 4,8% no trimestre.
O rendimento médio real foi de R$ 3.343, com alta de 1,4% no trimestre e 3,7% no ano. A massa de rendimento real foi de R$ 339,5 bilhões, crescimento de 6,2% no ano. Os setores com maior aumento salarial foram serviços domésticos, outros serviços e administração pública.
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