Está muito longe de terminar o 8 de janeiro de 2023, apesar de na quarta-feira completarmos dois anos em que a população brasileira foi surpreendida pelo seu “capitólio” tupiniquim. O que aconteceu aqui é diferente do que ocorreu nos Estados Unidos, pois não tivemos mortes, até porque o movimento verde/amarelo era composto por muitos idosos e famílias, cujo interesse era protestar contra o resultado das urnas, a exemplo do que já faziam na frente dos quarteis das suas cidades. Usavam bandeiras e bíblias e até hoje é difícil entender o que aconteceu dentro dos prédios, uma vez que as gravações das câmeras não apareceram. Quem depredou e com qual intenção?
Os dados que seguem nessa matéria são apenas de dois dos quatro inquéritos solicitados pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal: Inq. 4921, relativo aos instigadores, e o Inq. 4922, que reúne os supostos autores intelectuais e executores. Só estes dois deram origem a 1.552 ações penais, que seguem abertas no STF, conforme relatório passado pela Assessoria de Comunicação do STF, com dados atualizados até o dia 20.12.2024.
Ainda veremos pela frente a abertura de outras ações penais relativas aos Inq. 4920, dos chamados “financiadores”, que contribuiram de forma material/financeira, e o Inq. 4923, relativo às autoridades do estado responsáveis por omissão.
Vamos aos números, sabendo que eles tendem a crescer muito, caso a anistia não seja tomada como pauta importante na vida política nacional, visando à harmonização do país.