Apenas quatro dias após receber liberdade condicional, o ex-deputado federal Daniel Silveira voltou a ser preso pela Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (24), véspera de Natal.
A nova detenção ocorreu por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sob sigilo. De acordo com o magistrado, Silveira violou uma das medidas cautelares impostas por ele.
De acordo com apuração do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Silveira foi detido em Petrópolis, região Serrana do Rio de Janeiro. Ele será transferido para Bangu 8, presídio do Complexo de Gericinó, que fica localizado na Zona Oeste do Rio.
Entre as medidas cautelares que haviam sido determinadas por Moraes, estavam o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de utilizar as redes sociais ou conceder entrevistas.
O ex-congressista também teria que obedecer o recolhimento noturno e nos fins de semana, à proibição de se ausentar de sua comarca, ter que comprovar que está trabalhando, comparecer semanalmente ao Juízo das Execuções Penais, além de não poder obter posse ou porte de qualquer tipo de arma de fogo.
Silveira foi condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão, após críticas aos magistrados da Suprema Corte. A soltura desta sexta foi concedida porque o ex-congressista já cumpriu um terço de sua pena e teve bom comportamento na prisão, fato que havia sido reconhecido por Moraes em sua decisão. O ministro tinha ressaltado que Silveira não cometeu qualquer falta disciplinar e demonstrou bom desempenho no trabalho durante o regime semiaberto.