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Tribunais concedem bônus a juízes mesmo sem aprovação da PEC do Quinquênio pelo Senado

Os benefícios extras são pagos todos os meses aos magistrados, embora ainda não tenham sido aprovados pelo Congresso Nacional

Publicada em 02/12/2024 às 10:07h - 13 visualizações

por Revista Oeste


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Juízes de pelo menos 14 Tribunais de Justiça e cinco Cortes federais do Brasil recebem adicionais em seus salários mensais. Esses pagamentos, conhecidos como Adicional por Tempo de Serviço (ATS), são realizados mesmo sem a aprovação final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio. A medida busca estabelecer o benefício como um direito constitucional para magistrados e procuradores.

A PEC está em tramitação no Senado desde abril de 2023. Ela propõe revogar resoluções e atos administrativos que regulamentam o pagamento do ATS nos tribunais. Apesar de ter sido amplamente debatida e incluída na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a proposta não avançou.

A pauta enfrentou resistência de diversos setores, incluindo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O texto, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, prevê aumentos salariais de 5% a cada cinco anos de serviço. Os valores podem acumular até o limite de 35% do teto constitucional.

Tribunais estaduais e federais recebem o ATS

Um levantamento realizado pelo Estado de S. Paulo identificou o pagamento do ATS em tribunais estaduais, como os de Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. Também ocorre em tribunais federais, como o TRF-1 e o TRF-5. Consultas à plataforma DadosJusBR mostram que o benefício é concedido em Estados como Paraíba, Pará e Mato Grosso do Sul.

Cortes federais, como TRF-2 e TRF-4, também aplicam a prática. No entanto, a maioria dos tribunais não forneceu detalhes sobre o impacto financeiro. Por outro lado, o TRF-5 foi uma exceção, ao revelar que destina mais de R$ 100 mil mensais ao benefício. Esses valores abrangem magistrados ativos, inativos e pensionistas.

Em relação ao histórico, o Conselho da Justiça Federal (CJF) autorizou o retorno do ATS em 2022. Com isso, a decisão restabeleceu o benefício, cuja extinção ocorreu em 2006. Nesse contexto, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) calcularam um impacto financeiro superior a R$ 1 bilhão ao ano.

Posteriormente, em 2023, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, validou o pagamento. Como consequência, diversos tribunais passaram a adotar o benefício.

No Paraná, o Tribunal de Justiça destinou, apenas em outubro, R$ 27,4 milhões a magistrados. Os valores, além do ATS, incluem a Gratificação por Acúmulo de Função.

O debate no Senado, por sua vez, concentra-se no alto custo do quinquênio, estimado em R$ 40 bilhões anuais, além do privilégio conferido a uma categoria específica. Em contrapartida, os defensores da medida argumentam que ela é essencial para corrigir defasagens salariais e, ao mesmo tempo, atrair profissionais qualificados para o setor público.










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