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Copom eleva Selic para 11,25% ao ano em resposta à pressão inflacionária

Banco Central busca frear consumo e controlar preços com novo aumento na taxa básica de juros.

Publicada em 07/11/2024 às 08:40h - 16 visualizações

por Epoch Times Brasil Matheus Andrade


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Edifício-Sede do Banco Central em Brasília  (Foto: Internet - Arquivo)

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 11,25% ao ano. A decisão foi anunciada após a reunião realizada na quarta-feira (6).

A elevação da Selic para 11,25% ao ano representa uma tentativa de lidar com as pressões inflacionárias que persistem na economia nacional. A taxa básica de juros é um dos principais instrumentos do Banco Central para influenciar o custo do crédito e o nível de consumo no país.

Quando o Copom eleva a Selic, espera-se que o crédito se torne mais caro, reduzindo o consumo e, assim, controlando o avanço dos preços.

O aumento na Selic ocorre após um período de reuniões frequentes do Copom. Nessas reuniões, os membros avaliaram os principais indicadores macroeconômicos, como inflação, níveis de emprego, atividade econômica e fatores externos que possam impactar o Brasil.

(Entre os índices analisados de inflação, um está no limite e dois ultrapassaram o teto de 4,5% por ano. Fonte: Banco Central do Brasil)

A decisão do Copom visa moderar o ritmo da demanda doméstica, impactando tanto o setor produtivo quanto o consumo das famílias.

Vale lembrar que a Selic influencia diretamente outras taxas de juros na economia, incluindo aquelas cobradas por empréstimos e financiamentos bancários. Assim, espera-se que o aumento da Selic impacte as linhas de crédito oferecidas por bancos e instituições financeiras, tornando-as mais caras tanto para empresas quanto para consumidores.

A inflação tem se mostrado resistente e acima do esperado em diversos setores da economia. O comitê não especificou, no entanto, por quanto tempo as condições de juros elevados devem se manter, dependendo da resposta da economia ao longo dos próximos meses e da evolução dos índices de preços ao consumidor.

Os impactos das decisões do Copom sobre a política monetária tendem a ser sentidos tanto no curto quanto no médio prazo. No curto prazo, o aumento dos juros pode reduzir a capacidade de consumo das famílias, enquanto no médio prazo, a expectativa é de que a inflação mostre sinais de redução.

A próxima previsão de análise da política monetária está agendada para os dias 10 e 11 de dezembro. Os participantes do mercado e analistas já avaliam que a tendência da taxa de juros é continuar aumentando, com alguns agentes do mercado considerando alta até atingir 15% ao ano.










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