As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram novas provas, incluindo documentos capturados na Faixa de Gaza, que confirmam a vinculação militar de seis jornalistas da emissora de TV Al Jazeera com as organizações terroristas islâmicas Hamas e Jihad Islâmica. Esta não é a primeira vez que documentos comprovam que repórteres da rede de mídia do Catar atuam em coordenação direta com grupos terroristas.
De acordo com a IDF, os documentos capturados detalham informações sobre cursos de treinamento terrorista, tabelas de pessoal, listas de contatos, atuação em operações terroristas e registros salariais, provando a conexão entre os jornalistas e as atividades militantes das facções terroristas armadas. Entre os nomes divulgados estão Anas Jamal Mahmoud Al-Sharif, Alaa Abdul Aziz Muhammad Salama, Hossam Basel Abdul Karim Shabat, Ashraf Sami Ashour Saraj, Ismail Farid Muhammad Abu Omar e Talal Mahmoud Abdul Rahman Aruki.
O caso de Ismail Farid Muhammad Abu Omar chama a atenção. Ferido durante combate em Gaza há alguns meses, ele já havia sido apontado por seu envolvimento com o terrorismo, e os novos documentos comprovaram as suspeitas de uma célula terrorista articulada que atua na estrutura da TV Al Jazeera.
A Al Jazeera, por sua vez, tem tentado se distanciar das atividades terroristas de Omar e outros envolvidos, mas os documentos capturados comprovam que terroristas eram protegidos por dirigentes da emissora, com o objetivo de acobertar a atuação de nomes-chave de grupos terroristas e pautar parte da grande mídia internacional com a difusão da narrativa terrorista durante os conflitos contra as Forças de Israel.
"Esses documentos servem como prova da integração de terroristas do Hamas dentro da rede de mídia Al Jazeera, do Catar", afirmaram as IDF em um comunicado oficial, ressaltando que o envolvimento de jornalistas da emissora com o grupo terrorista Hamas é um fator-chave na disseminação da propaganda do grupo, particularmente no norte de Gaza.
Essa revelação fortalece as alegações anteriores de que a Al Jazeera, além de reportar sobre o conflito, estaria diretamente ligada às atividades de grupos terroristas, levantando questões sérias sobre a imparcialidade da cobertura feita pela emissora do Catar em regiões de conflito no Oriente Médio.