Notadamente a função de um pastor é de conciliar e cuidar das ovelhas. Essa função é nobre e muito maior do que ser um político. Pastores não precisam ser apolíticos, porém teve ter o discernimento de separar o púlpito de suas preferencias. Hoje vemos pastores tratando suas ovelhas como jumentos, acreditando que tem controle sobre o rebanho e quer conduzi-los, segundo a sua vontade e não a de Deus. Essa situação não é exclusiva dos evangélicos, mas de católicos também, porém vou retratar aqui as declarações do pastor Silas Malafaia.
Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, conhecida como porta voz do Supremo Tribunal Federal, Silas Malafaia atacou de forma covarde o ex-presidente Bolsonaro. Malafaia disse que Bolsonaro confidenciou a ele que estava com receio de ser preso e disse isso chorando. Também criticou o apoio do ex-presidente na disputa da prefeitura de São Paulo e Curitiba.
A entrevista você pode conferir logo abaixo, mas vamos à algumas considerações:
1) O pastor Silas trouxe a público a conversa reservada, mostrando que a função de pastor já morreu, pois se você tem algo a resolver com um irmão, faça isso em modo reservado, ou seja, Silas traiu uma pessoa e seu próprio ministério. Pastor assim, "tô fora";
2) Criticou os apoios em São Paulo e Curitiba, mas não fala a respeito da cidade do Rio de Janeiro, onde o pastor apoiou de forma velada o Paes, pois não apoiou Ramagem. Outro que traiu Bolsonaro foi Otoni de Paula que apoiou Paes, assim como o pastor Cláudio Duarte, amigo de Silas Malafaia. Veja a festa da vitória de Paes, onde todos estavam felizes, Otoni de Paula, Jandira Fegali, Benedita entre outros. O apoio de Silas a Paes mostra que o que vale é o interesse e não princípios, Dá um google aí e veja você mesmo e aproveite para ver Paes na festa dos gardanapos em Paris.
3) Silas criticou Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer quando da campanha contra o PSD. Lembre-se que Paes é PSD e que recebeu apoio de certos "evangélicos". Ele elogiou rasgadamente Tarcísio de Freitas. Vai vendo....
4) "A traíra sempre sai da toca para comer". Esse movimento baixo de Silas Malafaia mostra que o sistema se articula para a próxima campanha. Estão querendo que Tarcísio deixe Bolsonaro, para que ele seja candidato a presidência em 2026, como apoio de Silas e de Kassab. O que foi que aconteceu com o pastor Silas? É medo ou busca poder? A traíra saiu da toca e acredito que tem muitas por aí.....
O que deve nortear um pastor são os princípios baseados na bíblia e não os interesses políticos.
Pegue a pipoca e o refri, os canalhas estão a solta.
Paulo S. Capeleti
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O pastor Silas Malafaia, conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou uma profunda desilusão com o ex-presidente. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira, 8, Malafaia acusa Bolsonaro de ter se omitido durante as eleições municipais de São Paulo.
O religioso alegou que o ex-presidente “temia uma derrota” do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), para Pablo Marçal (PRTB). Tanto o partido de Bolsonaro, o PL, quanto o ex-presidente apoiaram a chapa de Nunes, cujo vice é o Coronel Mello Araújo (PL) — indicação de Bolsonaro.
Além disso, em Curitiba, Bolsonaro manifestou apoio a Eduardo Pimentel (PSD), mas assistiu em silêncio à ascensão da também integrante da direita Cristina Graeml (PMB). Para Malafaia, tal conduta reflete a dependência do ex-presidente de aprovações de redes sociais, fato que não seria compatível com a conduta de um líder.
“Jair Messias Bolsonaro, para mim, é a maior decepção. Um político é conhecido por seus posicionamentos, e, assim, ele passou a mensagem de que não é confiável”, começou Malafaia. “Quem vai fazer aliança com alguém assim? O que ele fez em São Paulo e no Paraná [Curitiba] é um absurdo. Isso não é papel de um líder da direita de nível maior. Que porcaria de líder é esse?”
Além de Bolsonaro, Malafaia faz outras considerações sobre a eleição
Malafaia no ato em Copacabana
Silas Malafaia discursa a multidão em Copacabana | Foto: Reprodução/Twitter/X/@PastorMalafaia
Por outro lado, Malafaia elogiou o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considerando-o um potencial candidato à Presidência em 2026. “Um líder não segue o povo que lidera. Um líder guia e caminha à frente”, afirmou.
Leia também: “Soberania nacional adulterada”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 237 da Revista Oeste
Além disso, Malafaia expressou satisfação com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que se distanciou de Marçal depois da revelação de um laudo médico falso contra Guilherme Boulos. Malafaia considerou a atitude uma demonstração de caráter.
Contudo, Malafaia lamenta a falta de apoio de figuras como Magno Malta e Marco Feliciano, que não se posicionaram contra Marçal. Ele também criticou Nikolas Ferreira (PL-MG) por sua postura ambígua durante as eleições.
Para Malafaia, a liderança de Bolsonaro na direita está enfraquecida por sua falta de clareza. Apesar de ainda se dizer aliado do ex-presidente, ele afirmou que as indecisões do político criaram divisões e incertezas no eleitorado.
