Neste domingo, a população brasileira vai dando o recado e o tom da política, onde a direita resurgi forte, mesmo não tendo um partido de características de direita/conservador. Os candidatos conservadores utilizaram partidos de vários espectros para concorrer a cargos de prefeito e vereador.
O bloco chamado "Centrão" pegou carona nessa mudança e também sai fortalecido, afinal, é característico que o centro é o fiel da balança e também tem um comportamento de aliança com quem vai ganhar, para se perpetuar no poder. Notadamente vemos as alianças que Bolsonaro fez com o centrão para poder emplacar a direita.
Do outro lado do espectro vemos a derrocada da esquerda, mesmo tendo apoio do Governo Federal.
Mesmo com o "voto eletrônico" e sem contagem pública, a direita marcou posição nessas eleições e vai tomando espaços para reformar o congresso nacional, principalmente o Senado. Tudo isso veremos mais à frente.
Abaixo tem a matéra do Poder 360 que exemplifica tudo isso.
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O PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, saltou de 4,7 milhões de votos para prefeito em 2020 para 15,7 milhões de votos em 2024. Foi um crescimento percentual de 236,2%. É agora o partido que lidera a tabela de mais apoios recebidos para seus candidatos a comandar os executivos municipais.
O aumento do número de votos coincidiu com uma estratégia da sigla que tem como presidente o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto de aumentar o número de candidatos lançados neste ano. O PL cresceu de 970 candidatos a prefeito em 2020 para 1.483 agora em 2024.
Na sequência, vem o PSD, com 14,5 milhões de votos para prefeito em 2024, um crescimento de 36,7% sobre 2020. O 3º colocado no ranking é o MDB, que teve 14,4 milhões de votos e cresceu 32,5%.
Já o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou no 6º lugar do ranking, com 8,9 milhões de votos –um crescimento de 28,2%.
O PSDB teve 10,6 milhões de votos em 2020 e continuou em 2024 sua trajetória de perda de representatividade. Na eleição de 6 de outubro de 2024, caiu para apenas 4,7 milhões de votos, uma redução de 56% no número de votos para prefeitos em 4 anos.