Desde 8 de janeiro do ano passado, quase 1,5 mil pessoas passaram a ser julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude do protesto.
Procurado por Oeste, o Supremo Tribunal Federal informou alguns números mais recentes sobre os envolvidos na manifestação.
Conforme o tribunal, até o momento, há 221 condenados a penas que chegam a 17 anos de cadeia.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) registrou 171 novas denúncias.
Aos detidos no Quartel-General do Exército, em Brasília, a PGR ofereceu um acordo de não persecução penal (ANPP).
O ANPP prevê a confissão de crimes, o pagamento de multa que, em alguns casos, chega a R$ 10 mil, e a realização de serviços comunitários, mais um curso sobre democracia.
De acordo com os dados obtidos pela coluna, o ministro Alexandre de Moraes, relator do 8 de janeiro no tribunal, homologou 428 ANPPs. Ainda segundo o STF, 780 ANPPs ainda podem ser celebrados.
A reportagem solicitou também a quantidade de envolvidos no protesto que estão presos na Colmeia, na Papuda e em prisões estaduais, além do número de pessoas com tornozeleira eletrônica. O STF, contudo, não enviou essas informações.