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Prisões de membros do PCC nos EUA acendem alerta entre políticos

A presença do PCC nos Estados Unidos, que anteriormente era limitada a casos isolados, está se tornando mais frequente e abre ação mais energética de autoridades norte-americanas.

Publicada em 10/09/2024 às 14:15h - 32 visualizações

por Revista Exilio


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Desde 2022, as autoridades de inteligência do Brasil têm detectado a presença crescente de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos Estados Unidos, gerando preocupações em Brasília. A situação ganhou destaque após a Operação de Fiscalização e Remoção (ERO, em inglês), conduzida em Boston, Massachusetts, prender um homem de 50 anos procurado pela Justiça brasileira, em maio do ano passado. A captura, associada ao PCC, chamou a atenção do governo brasileiro para o aumento da presença de "soldados" da organização em solo norte-americano.

Esses criminosos de baixo escalão do PCC, como o homem detido em Boston, têm entrado nos EUA de forma ilegal, buscando refúgio no país. O fugitivo, que havia chegado ao território norte-americano apenas dois meses antes de ser preso, é um exemplo desse movimento preocupante, que antes era esporádico e geralmente envolvia criminosos em fuga ou envolvidos em contrabando de armas.

A presença do PCC nos Estados Unidos, que anteriormente era limitada a casos isolados, está se tornando mais frequente. Apesar disso, não há indícios de que o tráfico de drogas local seja um alvo da facção, já que o mercado está sob o domínio de cartéis mexicanos. No entanto, os EUA agora fazem parte de uma lista de 26 países em que a Polícia Federal do Brasil identificou operações da facção. Estima-se que o PCC tenha cerca de 40 mil membros, e familiares de grandes traficantes associados ao grupo têm sido encontrados em regiões como Miami, onde investem em propriedades de luxo.

Cooperação internacional no combate ao crime organizado

Em resposta a essa ameaça, os Estados Unidos e o Brasil intensificaram sua cooperação no combate ao crime organizado. Agentes da Patrulha de Fronteira norte-americana (Border Patrol) receberam informações detalhadas sobre o PCC, incluindo suas táticas e formas de identificar seus membros, como tatuagens específicas. Massachusetts e Pensilvânia, onde há grandes comunidades brasileiras, estão entre as regiões mais monitoradas.

De acordo com a ERO, várias prisões de brasileiros com antecedentes criminais foram realizadas em Boston, com deportações subsequentes para o Brasil. Uma das prisões mais recentes ocorreu em 8 de agosto, quando Adinan de Souza Fontoura foi detido. Procurado por roubo no Brasil, Fontoura foi descrito pelo diretor da ERO em Boston, Todd M. Lyons, como alguém que “demonstrou propensão a cometer ações violentas e representou uma ameaça aos moradores de Massachusetts”. Lyons afirmou que Fontoura será deportado para o Brasil, onde enfrentará a Justiça.

A cooperação entre os dois países não é novidade. Em 2019, uma operação conjunta prendeu 14 suspeitos de integrar uma organização criminosa liderada por brasileiros em Massachusetts. Mais tarde, foi descoberto que o grupo, chamado Primeiro Comando de Massachusetts (PCM), seguia os moldes do PCC brasileiro.

A intensificação dessas operações reforça o esforço conjunto entre Brasil e Estados Unidos no combate à expansão internacional do PCC, com foco na identificação e deportação de seus membros, buscando impedir que a facção estabeleça bases permanentes em solo norte-americano.










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