Na noite de ontem (05), o Donald Trump anunciou sua intenção de nomear Elon Musk, CEO do X, da Tesla e da SpaceX, para um cargo inédito em um possível novo governo a partir de 2025.
A proposta, divulgada em um evento nos Estados Unidos, sugere a criação do cargo de Chefe de Eficiência Governamental, que teria a missão de auditar as finanças e o desempenho das instituições ligadas ao governo federal, com o objetivo de erradicar fraudes e pagamentos indevidos.
O plano de Trump para um eventual segundo mandato visa restaurar uma comissão semelhante à Grace Commission, estabelecida durante a presidência de Ronald Reagan entre 1981 e 1989. A Grace Commission foi responsável por examinar e otimizar os gastos do governo, e a nova comissão proposta por Trump seguiria um conceito similar.
Apesar das especulações sobre um papel mais significativo para Musk, é importante notar que ele não pode se tornar presidente dos Estados Unidos, uma vez que não é cidadão americano nato. Embora tenha se naturalizado americano, Musk nasceu em Pretória, África do Sul, em 28 de julho de 1971, e mesmo não sendo natural dos EUA, sua influência como conselheiro e colaborador pode impactar o governo de Trump e toda a nação americana, caso ele retorne à presidência.
Além da proposta de criar uma nova comissão, Trump também detalhou alguns de seus planos econômicos, incluindo uma redução dos impostos corporativos de 21% para 15%, bem como incentivos fiscais para a manufatura doméstica e a construção de moradias em áreas do governo federal pouco exploradas. Essas medidas visam estimular a economia e promover o crescimento em setores estratégicos.