Bolsonaro convidou candidatos à prefeitura da capital paulista a se unirem ao evento no carro de som, com o intuito de fortalecer a união da direita, atualmente dividida entre os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo). Apesar do convite, Bolsonaro deixou claro que não haverá espaço para discursos políticos, a fim de evitar que o evento se transforme em um palanque eleitoral.
A manifestação, organizada em torno da pauta "Fora Alexandre de Moraes", é uma crítica ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Bolsonaro afirmou: “De nada vale comemorarmos a independência se não temos liberdade”. Ele explicou que o ato também buscará a anistia dos chamados "presos políticos".
Bolsonaro pediu que seus apoiadores não promovam eventos paralelos em outras cidades no dia 7 de setembro, ressaltando que a manifestação deve ocorrer apenas em São Paulo. Ele também orientou a população a não participar dos desfiles de independência organizados pelo governo federal.
O evento, articulado pelo pastor Silas Malafaia, já tem a adesão de diversos parlamentares, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).
Bolsonaro ressaltou a importância do ato para "defender a democracia e a liberdade". Ele argumentou que o movimento busca enviar uma mensagem ao Brasil e ao mundo sobre as dificuldades que o país enfrenta. Além disso, o ex-presidente destacou a necessidade de justiça para aqueles que considera "presos políticos" e lamentou as condições em que algumas dessas pessoas estão, incluindo casos de morte em prisão sem direito de defesa.
Por fim, Bolsonaro pediu que aqueles que não puderem comparecer à manifestação em São Paulo optem por ficar em casa ou passar o dia com a família, evitando participar de eventos promovidos pelo governo federal. "Afinal de contas, de que vale a nossa independência se nós não temos liberdade?", concluiu.