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Rússia acusa EUA de ajuda à Ucrânia em sabotagem nos gasodutos Norte Stream

Tubulações no Mar Báltico foram danificadas em setembro de 2022

Publicada em 19/08/2024 às 14:42h - 14 visualizações

por Revista Oeste


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Nesta segunda-feira, 19, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, acusou os Estados Unidos de auxiliarem a Ucrânia na sabotagem dos gasodutos Norte Stream. Ele disse que está “claro” que a explosão das tubulações, ocorrida em setembro de 2022, no Mar Báltico, foi uma ordem dos norte-americanos.

Em 2022, a imprensa dos EUA informou que Washington soube com antecedência do plano, o que revelou a ligação de grupos pró-Ucrânia com o incidente. Segundo o jornal Wall Street Journal, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, inicialmente apoiou o ataque, mas recuou depois de alertas das autoridades norte-americanas.

“Mesmo que os ucranianos tenham participado nisso, é claro que não poderiam fazê-lo sozinhos”, disse Lavrov ao jornal russo Izvestia. “É claro que, para realizar um ataque assim, a ordem veio do mais alto nível, como dizem, e o mais alto nível para o Ocidente é, obviamente, Washington.”

Em outubro de 2022, o economista norte-americano Jeffrey Sachs sugeriu que os EUA poderiam estar por trás dos “atos de sabotagem” contra os gasodutos Nord Stream 1 e 2. Três explosões subaquáticas, em 26 de setembro de 2022, danificaram as tubulações.

Na época, a Rússia culpou os EUA, o Reino Unido e a Ucrânia pela ofensiva. Alguns membros do governo norte-americano sugeriram que Moscou era o responsável. O presidente dos EUA, Joe Biden, chamou a ação de “um ato deliberado de sabotagem”.

Com a aproximação do inverno daquele ano, havia especulações de que Moscou queria estrangular o fornecimento de energia na Europa. A ação seria uma forma de “chantagem” para que os países europeus retirassem seu apoio à Ucrânia. Alemanha, Dinamarca e Suécia abriram investigações, e os suecos encontraram vestígios de explosivos, o que confirma a natureza deliberada das explosões.

A investigação se concentrou em uma pista ucraniana, depois da revelação de um mandado de prisão emitido pela Justiça alemã contra um mergulhador profissional ucraniano. A polícia suspeitou do envolvimento do detido na sabotagem do gasoduto junto com outros dois compatriotas.

Kiev descreveu as acusações como “absoluto absurdo”, em resposta às alegações do Wall Street Journal de que o comandante-em-chefe Valeri Zalujniy supervisionou o ataque. O jornal também informou que Zelensky apoiou o plano inicialmente.

O plano, conforme relatado, teria sido executado com um iate alugado e uma pequena tripulação de seis pessoas, o que inclui uma mulher na faixa dos 30 anos, selecionada por suas habilidades, para simular um grupo de amigos em lazer.

A execução do plano teria sido organizada em uma noite de bebedeira entre militares e empresários ucranianos, cerca de quatro meses antes do ataque. Veículos de comunicação alemães, que reportaram sobre a investigação, foram mais cautelosos quanto ao envolvimento de autoridades ucranianas e não vincularam Zelensky ao ataque.










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