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Vazou documento sigiloso do ministro da defesa do Brasil sobre uma possível guerra contra Venezuela

Será que estamos protegidos? Documento sigiloso expõe a real capacidade das Forças Armadas do Brasil contra possíveis ataques venezuelanos.

Publicada em 13/07/2024 às 21:39h - 72 visualizações

por Rodrigues - Revista Militar


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Você já se perguntou se o Brasil está preparado para enfrentar uma ameaça real em suas fronteiras? Recentemente, um documento sigiloso vazado revelou informações intrigantes sobre a capacidade de defesa do país contra possíveis investidas da Venezuela. Este relatório, enviado pelo Ministério da Defesa à Câmara dos Deputados, expõe detalhes críticos sobre as estratégias e prontidão das Forças Armadas brasileiras.

Confira a seguir a análise aprofundada e descubra se estamos verdadeiramente protegidos ou se há motivos para preocupação. Prepare-se para uma leitura reveladora que vai além das manchetes e oferece uma visão privilegiada sobre a segurança nacional.

Vazou um documento sigiloso com a resposta do Ministério da Defesa à Câmara dos Deputados, informando se o Brasil tem ou não capacidade de se defender da Venezuela. Saiba tudo agora!

Foi tornado público um ofício sigiloso enviado pelo ministro da Defesa do Brasil, José Múcio do PRD, com assessoria do almirante Felix, chefe de gabinete do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, ao primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Luciano Bivar, do PSL. Este documento é uma resposta a uma série de questionamentos feitos pelo deputado federal Luiz Felipe de Orleans e Bragança do PL, quanto às capacidades de defesa do Brasil, especificamente em relação ao Estado de Roraima, no episódio das tensões entre a Guiana e a Venezuela.

 

Inteligência militar atenta às ameaças?

Pergunta 1 da Câmara dos Deputados: Os serviços de inteligência militares estão atentos e avaliando a evolução dos acontecimentos?

Resposta do Ministério da Defesa: No contexto da questão do Essequibo, a atividade de inteligência de Defesa se empenha na captura da realidade e identificação de ameaças a fim de produzir conhecimentos que possam orientar o emprego do Poder Militar, conforme se observa nas recentes mobilizações de tropas e meios do Exército Brasileiro para o Estado de Roraima. Aqui, a Defesa está se referindo especificamente aos serviços de inteligência das Forças Armadas, e não à ABIN.

Venezuela em movimento: O que dizem os relatórios?

Como a pasta avalia as possibilidades de progressão das forças venezuelanas? Resposta: Não foram observadas movimentações anormais de tropas de ambos os países nas proximidades de nossas fronteiras. Aqui há uma clara desconexão com a realidade, pois há vários vídeos que mostram grandes exercícios militares da Venezuela na região.

Defesa do Brasil: Blindados Venezuelanos Podem Avançar?

Como a Defesa avalia a possibilidade das Forças Mecanizadas e Blindadas da Venezuela contornarem os terrenos alagadiços através do norte de Roraima para atingirem rapidamente seus objetivos?

Resposta: As Forças Armadas estão posicionadas estrategicamente e em estado de permanente prontidão. A ideia de reforçar as guarnições de Roraima já estava prevista, uma vez que a região apresenta diversos problemas como garimpo ilegal e crimes transnacionais. Aqui tivemos uma resposta diplomática.

Capacidade de Combate da Venezuela: Estamos Preparados?

Como a inteligência Militar avalia a capacidade real de combate da Venezuela e como a Defesa Nacional pretende garantir a inviolabilidade do território nacional??

Agora, uma excelente pergunta da Câmara: Como a inteligência Militar avalia a capacidade real de combate da Venezuela? Quantos caças prontos para uso? Qual a disponibilidade dos S-300? Qual o nível de treinamento de pessoal? Considerando as capacidades estimadas da Venezuela, como a Defesa Nacional pretende garantir a inviolabilidade do território nacional?

Resposta: As Forças Armadas e a Guarda Nacional Bolivariana têm capacidades suficientes para cumprir tarefas de segurança interna e proteção do regime, a despeito dos desafios econômicos, baixa disponibilidade de equipamentos e níveis de treinamento com restrição. Há pouca capacidade logística para apoiar missões fora do país. O equipamento é relativamente moderno e grande parte oriundo da China e da Rússia. Recentemente foram renovados, mas com pouca robustez, acordos na área de manutenção e modernização de meios.

A Defesa conclui sua resposta dizendo que a Venezuela possui quinze caças F-16 e vinte e um caças Sukhoi Su-30 operacionais, e dois sistemas de artilharia antiaérea de grande altitude, S-300. Talvez tentando ocultar dados mais claros obtidos com operações de inteligência, citou apenas dados de fontes abertas na internet.

Reforço em Roraima: O plano de contingência é suficiente?

Na quinta pergunta, a Câmara dos Deputados fez uma pergunta longa, mas necessária, e que acredito que todo brasileiro que se preocupa com a defesa nacional desejou fazer ao ministro da Defesa durante esta crise:

“Um Batalhão de Infantaria de Selva e um grupo de artilharia de campanha em Roraima não parecem ser suficientes para deter o avanço blindado venezuelano. Qual o plano de contingência para reforço daquela região? Existem aeronaves e navios suficientes para deslocar tropas e equipamentos para a região? Existem planos para deslocamento de tropas por terra? Especificamente quanto às forças de emprego rápido do Exército, qual é o efetivo e tempo mínimo para desdobrar na área em questão? Qual é a melhor maneira de se contrapor aos T-72? Existe previsão de armamento anti-carro e minas anti-carro? Qual a ideia de dissuasão ao se anunciar 20 blindados leves Guaicurus para Roraima?”

A resposta do Ministério da Defesa foi decepcionante: “As Forças Armadas estão posicionadas estrategicamente e em estado de prontidão, a fim de cumprir suas respectivas missões constitucionais de garantir a soberania do território nacional…”

Será que o Ministério da Defesa já previa que este documento seria vazado em algum momento, como foi, e que por isso não se poderia dar detalhes, números a respeito das nossas capacidades?

A Câmara também fez excelentes perguntas a respeito de caças Gripens contra os sistemas de defesa antiaérea venezuelanos e do emprego de submarinos contra as forças navais venezuelanas, mas a resposta foi a mesma: diplomática, genérica e que não respondeu nada.

De certa forma, compreendo que o Ministério da Defesa já previa que, ao enviar a resposta à Câmara, haveria uma grande possibilidade deste documento ser vazado em algum momento, como foi, e que por isso não se poderia dar detalhes, números a respeito das nossas capacidades. Contudo, o nível de resposta tão raso também deixou margem para se dar razão à preocupação da Câmara dos Deputados, de que realmente não teríamos, naquele momento, capacidade de defesa suficiente.

 

Confira na íntegra o documento AQUI.

 










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