O Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), alvo de investigações da Polícia Federal por fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), contratou o escritório do advogado Enrique Lewandowski, filho do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, quatro meses antes da operação deflagrada na última quarta-feira, 23.Em 2 de dezembro de 2024, o Cebap firmou contrato com o escritório do advogado e outras duas bancas para representar a associação em órgãos federais. O objetivo era manter o acordo de cooperação técnica com o INSS, um convênio com o instituto que permite descontos de mensalidade associativa de aposentados e pensionistas.O vínculo especificava, segundo o portal Metrópoles, a atuação na Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal. Outros órgãos mencionados incluíam o INSS, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), que investigam fraudes desde dezembro de
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, não é investigado na operação que apura fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A declaração foi dada durante entrevista ao canal ICL Notícias e reforçada em nota divulgada após a deflagração da operação “Sem Desconto”, realizada na quarta-feira, 23.Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), uma das entidades listadas entre os alvos de auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU) e de medidas cautelares. O sindicato recebeu aproximadamente R$ 77 milhões em contribuições de associados apenas em 2024 e está entre os que serão responsabilizados criminalmente pelas irregularidades.Apesar disso, a PF deixou claro que nem o sindicato, nem seus dirigentes foram alvo direto da operação. “O sindicato não foi alvo de busca e apreensão, tampouco seus dirigentes”, declarou Rodrigues.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), articula um projeto de lei para rever parte das condenações impostas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A proposta tem o apoio do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e vem sendo discutida com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).Conforme apurou Oeste, o texto deve ser apresentado em maio. A movimentação irritou integrantes da oposição no Congresso. Parlamentares contrários ao governo criticam a articulação conduzida fora dos trâmites regulares do Legislativo. Para esses grupos, a iniciativa reforça a percepção de que os presidentes da Câmara e do Senado atuam em sintonia com o Supremo, o que amplia a desconfiança em relação à condução do tema.O projeto de Alcolumbre estabelece punições mais severas para supostos organizadores e financiadores dos atos, mas sugere a redução de até dois terços nas penas dos participantes que não exerceram papel de liderança. Algumas condenações
A China estima ter capacidade de construir 40 novas usinas nucleares simultaneamente em 2025. A conclusão é do relatório “Desenvolvimento da energia Nuclear da China 2025” apresentado pela Cnea (sigla para Associação de Energia Nuclear da China). A informação foi divulgada pela estatal chinesa CGTN.Em 2024, o país asiático bateu seu recorde de investimentos na construção de novas unidades nucleares com US$ 20,2 bilhões, valor US$ 7,2 bilhões superior ao montante do ano anterior.Segundo a Cnea, a China tem 102 projetos de usinas nucleares em operação, em construção ou em aprovação para construção. Essas instalações juntas têm mais de 113 milhões de kilowatts de capacidade.O parque nuclear chinês está distribuído da seguinte forma: em operação – 58 usinas (60,2 milhões de kilowatts de capacidade); em construção – 28 usinas (33,7 milhões de kilowatts de capacidade); aprovadas para construção – 16 usinas (19,1 milhões de kilowatts de capacidade).A capacidade instalada de