Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a ida do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para os Estados Unidos pode ter um significado além da alegada narrativa de perseguição política: a possível preparação para uma eventual fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A apuração é do blog de Andreia Sadi, do portal g1. Esses ministros não descartam essa hipótese, diante da possível condenação pela suposta tentativa de golpe de Estado. “É um cálculo político: possuem palco fora, nos EUA, e podem preparar a fuga do pai, que vão chamar de exílio”, avalia um ministro da Corte ouvido pelo g1. Os integrantes do STF avaliam que o protesto em Copacabana por anistia foi um “fracasso”. Dizem, ainda, que o evento foi um divisor de águas na estratégia da família Bolsonaro. A investigação da Polícia Federal (PF) aponta que Bolsonaro iria aguardar a suposta tentativa de golpe morando nos EUA, no final de 2022. Antes de viajar para lá,
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, sugeriu nesta segunda-feira (24) que o Banco Central brasileiro estude a retirada dos preços de alimentos e energia do cálculo da inflação. A proposta foi feita durante participação em um evento promovido pelo jornal Valor Econômico, onde Alckmin criticou o uso da política de juros como ferramenta de combate à inflação em setores sensíveis à variação climática e externa. “Não adianta eu aumentar os juros, porque não vai fazer chover, eu só vou prejudicar a economia”, afirmou Alckmin. “E no caso do Brasil, pior ainda, porque aumenta a dívida pública.” Proposta remete a políticas do Federal Reserve, mas comparação levanta questionamentos Alckmin citou o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, como exemplo de abordagem mais flexível para lidar com variações inflacionárias. Segundo ele, o Fed desconsidera itens voláteis como alimentos e energia para avaliar a inflação, o que permitiria maior precisão na definição da taxa de juros. “Eu mencionei o exemplo americano porque ele
Nesta segunda-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pediu vista no julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, suspendendo a análise da condenação. O pedido é por mais tempo para averiguar o caso. Depois de três meses, será liberada a avaliação do colegiado novamente. O julgamento seria encerrado na próxima sexta-feira (28). Débora tem 39 anos de idade. Ela ficou conhecida por ter pichado a estátua que fica em frente ao prédio do STF com a frase: “perdeu, mané”, expressão usada originalmente pelo ministro Luís Roberto Barroso. Até então, os ministros da Corte votavam para condená-la. Na última sexta-feira (21), o relator, Alexandre de Moraes, votou para condenar Débora a 14 anos de cadeia. O voto dele foi seguido pelo ministro Flávio Dino. Rodrigues tornou-se ré pela Primeira Turma do STF, em agosto de 2024, por unanimidade. O colegiado é formado por Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e
A equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou possíveis irregularidades no acordo firmado entre o governo federal e a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) para a realização da COP30. A apuração é da CNN Brasil. Segundo o portal, a Secretaria Extraordinária para a COP30, subordinada à Casa Civil da Presidência da República, fechou um contrato de R$ 478,3 milhões com a OEI sem licitação. Somente no segundo semestre de 2024, foram formalizados cinco acordos entre a OEI e o governo Lula, totalizando cerca de R$ 600 milhões, mais que os cerca de R$ 50 milhões de todas as gestões anteriores. No documento de oito páginas obtido pela CNN, a área técnica do TCU solicita informações à Secretaria da COP sobre os critérios utilizados na contratação. “A falta de informações sobre os critérios que embasaram o valor contratado, aliada à magnitude financeira envolvida, reforça